O tema cultura da diversidade tem sido bastante discutido no mundo corporativo. Naturalmente, a inclusão de talentos com trajetórias distintas é positiva para a gestão das empresas já que esses contribuem para a inovação no negócio.
Além disso, muitas vezes o entrosamento entre gerações diferentes enriquece o diálogo e a própria dinâmica na rotina de trabalho. Ter essa visão estratégica demonstra um esforço em busca de mais pluralidade. O que ainda favorece a imagem no mercado, isso, inclusive, tende a ser um atrativo a mais para novos colaboradores.
Sem contar que exerce forte influência no sentido de retenção da equipe. Principalmente, se a direção já investe no fortalecimento do employer branding, isto é, o conjunto de ações voltadas para o envolvimento com plano de carreira e incentivo à participação de colaboradores no negócio.
Exatamente, por isso, trata-se de um tema que vale a pena conhecer. Entenda o que está por trás desse conceito e conheça algumas aplicações práticas com potencial para o seu negócio.
A questão vai além da inovação , envolve ainda a responsabilidade social. Mesmo porque essa é a principal alternativa para a entrada de grupos historicamente excluídos como os negros e indígenas, por exemplo. Ainda assim é um assunto que não se esgota visto que também engloba:
● acessibilidade;
● empoderamento;
● desenvolvimento sustentável;
● igualdade salarial sem distinção de sexos.
Obviamente, esses temas já estão previstos pela constituição federal , afinal, todos são iguais e tem seus direitos garantidos na esfera laboral também. Porém, não é o que ocorre na prática.
Não é preciso ir longe para perceber isso. Você certamente conhece alguma empresa que simplesmente não contrata mulheres. Com o argumento de que esse grupo representa um sobrepeso financeiro em função de uma eventual licença maternidade.
A intolerância religiosa também pesa bastante no mundo corporativo, sobretudo, entre certas religiões conhecidas por se absterem do trabalho por motivos religiosos em determinados dias da semana.
Naturalmente, trata-se de concepções introjetadas e enviesadas no meio laboral. Tanto que acabam por ressoar até entre funcionários mais antigos da empresa. Exatamente, por isso ressignificar essa cultura não é tarefa fácil. Também por esse motivo uma consultoria especializada tende a auxiliar nesse processo de reformulação.
O planejamento dessa política de inclusão deve ser bem pensado para contribuir de forma satisfatória tanto para a empresa quanto para o perfil em foco. Mesmo porque de nada adianta contratar pessoas aleatórias só para cumprir a lei. Agir dessa forma além de ser um desperdício de talentos e de tempo também quase sempre resulta em prejuízo financeiro.
Uma política de inclusão estratégica, por outro lado, sobretudo, em programas de aprendizes pode satisfazer ambas as necessidades. Isso porque além de dar experiência para aqueles que dificilmente teriam essa oportunidade é interessante para as empresas já que também favorece na formação de futuros talentos nos moldes do negócio.
Observe também que não se trata de assistencialismo, muito pelo contrário, mas sim de uma estratégia para a busca de maior integração entre culturas. Ainda mais porque à medida que se dá essa pluralidade muitos desses talentos acabam por se antecipar na resolução de problemas que talvez passariam despercebidos.
De qualquer forma, hoje, a sociedade brasileira passa por um processo abrupto de mudança em função da globalização acelerada.
Logo, quem prevê a inclusão de grupos excluídos não só na esfera regional, mas em um sentido abrangente com enfoque nos inúmeros imigrantes que optam por residir aqui, logo, se beneficiará dessas medidas.
Agir dessa maneira demonstra responsabilidade social e visão humanitária já que a maioria dessas pessoas procura permanentemente por um emprego formal. Sem contar que muitos deles se encontram à margem da sociedade brasileira.
Geralmente, o primeiro pensamento que vem à mente quando refletimos sobre esse assunto se refere a igualdade racial. No entanto, essa não é a única possibilidade de inclusão, há outras tão importantes quanto essa.
É preciso oferecer condições dignas de trabalho também para as pessoas com deficiência (PCD). Integrá-las nessa dinâmica muitas vezes é complexo para empresas de pequeno porte, no entanto, traz resultados positivos se houver as adaptações necessárias no ambiente laboral e o engajamento da equipe responsável por essa questão.
Hoje, observa-se que a representatividade de gêneros em suas diversas concepções seja no que refere à opção sexual ou aspecto jurídico identitário é o centro dos debates. Naturalmente, cabe aos recursos humanos acompanhar essa discussão e estabelecer os meios necessários para inclusão desse grupo na equipe.
Certamente, todos devem dar a devida importância a esse tema, afinal, o colaborador deve, de fato, se sentir acolhido pela equipe. Esse pertencimento é essencial para o êxito da empresa.
Se ainda te resta alguma dúvida do quanto essa cultura traz resultados pense no aspecto das relações pessoais. Ora, uma empresa que estabelece processos seletivos sérios sem possibilidade de privilégios e inclusiva, naturalmente se destaca. Principalmente se essa premissa é a realidade dentro do ambiente de trabalho.
Ter esse olhar ainda exerce forte impacto entre as novas gerações, sem dúvida esse grupo levará isso em conta ao ingressarem no mercado de trabalho. Assim como é um ponto a favor entre colaboradores mais experientes que certamente tendem a permanecer mais tempo naquela empresa.
Além disso, trata-se de vários pensantes com histórias distintas e enriquecedoras para o seu negócio. Vale a pena oferecer oportunidades e oferecer os meios para eles mostrarem essas habilidades. Pense nisso ao planejar a política de inclusão específica para a sua empresa.
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