Partnership saiba como grandes empresas têm garantido engajamento e senso de dono

February 6, 2022

Grandes empresas — como a Ambev, a Goldman Sachs e a XP Investimentos — têm adotado um novo modelo de gestão de negócios, que chama cada vez mais atenção por ser inovador. Chamado de partnership, esse modelo transforma a maneira como entendemos a organização de um negócio e as relações trabalhistas.


Isso porque ele promove um aumento de responsabilidades e participação dos colaboradores da empresa. Assim, seu engajamento com as funções e seu desempenho no trabalho são reforçados. Neste artigo, contaremos tudo o que você precisa saber sobre esse novo modelo de gestão.


O que é partnership?


Em tradução literal, a palavra “partnership” significaria algo como “parceria”. No entanto, quando adaptamos a tradução ao meio empresarial, uma forma melhor de compreender seu significado seria a partir do termo sociedade. De fato, esse modelo de gestão tem muitas semelhanças com modelos de sociedade empresarial.


Em um modelo tradicional de gestão, um negócio normalmente pode ser dividido em uma pirâmide com três categorias: executivos no topo, gestores no centro e demais colaboradores na base. Isso significa que há um grupo seleto de pessoas que desempenha mais funções e, no entanto, recebe menos pelo seu trabalho.


Em um modelo de partnership, porém, essas relações são pensadas de outra forma. Isso se dá porque esse modelo se liga à cultura organizacional da empesa. Ele tem como objetivo principal traduzir o discurso meritocrático em algo prático. Isso significa que valoriza funcionários cujo desempenho é melhor, dando a eles uma nova oportunidade.


Como funciona o partnership?

 

O partnership visa a promover um crescimento autossustentável da empresa, que é caracterizado por algumas práticas. São elas: a retenção de talentos, a maximização do capital e a capacidade de desenvolvimento pessoal. A partir dessas características, cria-se um ambiente colaborativo em que todos os funcionários buscam bem-estar do negócio.


Para isso, esse modelo dá aos melhores funcionários a possibilidade de se tornarem acionistas do negócio ao qual pertencem. Essa atitude, no entanto, não deve ser vista como um prêmio, mas como um ato de confiança que é acompanhado por mais responsabilidades. Ou seja, torna-se uma maneira de valorizar um bom funcionário a partir de um compromisso que tem impactos reais.


O funcionário pode, então, tornar-se sócio da empresa, investindo nela — tanto financeiramente quanto a partir de seus esforços e habilidades. Esses investimentos, quando unidos às suas atribuições iniciais, influenciam nas suas responsabilidades e no nível de poder que o colaborador detém.


Quais são as vantagens do partnership?

 

Ao mudar a maneira como os funcionários são vistos e remunerados — agora, a partir de seu desempenho e de seus esforços —, o partnership cria uma nova cultura empresarial. Nela, o objetivo central de todos é o bem-estar da empresa, uma vez que ele estará diretamente ligado a tomada de decisão dos colaboradores.


Essa é, talvez, a primeira grande vantagem desse tipo de gestão. Afinal, quando todos estão trabalhando juntos em direção ao mesmo objetivo, os resultados tendem a ser mais positivos e o crescimento exponencial vira uma possibilidade. Assim, uma cultura empresarial sólida tem muito a beneficiar um negócio.


A principal vantagem desse modelo de negócios é, no entanto, o maior engajamento dos funcionários. Isso se dá porque eles passam a ser responsáveis pelo sucesso da empresa, o que cria nessas pessoas o chamado senso de dono. Esse sentimento estimula os colaboradores a ter mais disposição para trabalhar em suas atividades profissionais e em seus relacionamentos interpessoais.


Além disso, há maior liberdade para os sócios. Afinal, os funcionários ganham mais autonomia nesse modelo, já que são avaliados pelo seu desempenho. Isso pode aumentar também a sua criatividade e a qualidade das atividades desempenhadas.


Que cuidados tomar ao adotar o partnership?


Agora que você já conhece esse novo modelo empresarial, talvez esteja pensando em adotá-lo na sua empresa. Antes de tudo, essa deve ser uma decisão estratégica muito bem avaliada pelo time de gestores. Isso porque a transição para um modelo como esses pode não ser fácil e, se não for feita com cuidado, “o tiro pode sair pela culatra”.


O cuidado mais importante é garantir que o plano de ascensão de funcionários a sócios seja transparente e bem estruturado. Afinal, é preciso deixar claro aos colaboradores de quais maneiras seus esforços serão recompensados, e quais ações devem ser tomadas por eles caso queiram crescer internamente.


Dessa maneira, você garante que o seu time de funcionários não sentirá que está se esforçando em vão. Embora a possibilidade de ascensão dentro da empresa seja um ótimo motivador, muito eficaz em aumentar o desempenho de diferentes times, ela deve estar sempre acompanhada de regras claras. É apenas desse modo que ela não será convertida em uma sensação de desvalorização, que pode afetar toda a cultura da empresa.


No entanto, não precisa ficar preocupado: de modo geral, o partnership é um modelo com muitas vantagens e que tem apresentado resultados positivos em diversas grandes empresas. Por isso, calcule bem os riscos da mudança e aposte nela! Para te ajudar com essa missão, você pode contar com o time da Enable Ventures: basta entrar em contato conosco .

Comece a mudança.

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