Não é de hoje que a expressão revolução digital é empregada no mundo corporativo, sobretudo em empresas relacionadas à tecnologia. Porém, o contexto de pandemia, de fato, popularizou o termo. Tanto que muitos especialistas até consideram certa banalização do conceito.
Logo, antes de recorrer à expressão é essencial compreender que se trata de um processo amplo. Naturalmente, há negócios em fase inicial e aqueles mais avançados. Contudo, todos priorizam conceitos básicos nessa transformação como:
● Customização do Modelo de Negócio;
● Planejamento Estratégico;
● Mensuração de OKR(s);
● Incorporação de Tecnologia Artificial (AI);
● Preferência por dispositivos móveis que se valem do Cloud Computing, ou seja, dados acessíveis na nuvem;
● Machine Learning;
● Internet das Coisas (IoT);
● Blockchain.
Observe que boa parte desses conceitos podem ser facilmente empregados tanto no varejo quanto em soluções diárias de microempreendedores. Para não ter dúvidas de que isso é possível, siga com a leitura e entenda melhor como funciona na prática.
Conforme explicado acima, a maioria das empresas que são referência em tecnologia, por exemplo, o Google, só chegaram ao pódio com objetivos bem definidos. Para isso se valeram de diversas metodologias, dentre elas merecem destaque:
· incorporação de OKR (objectives and key results), ou indicadores-chave de desempenho;
· design print , método de criação com foco em cinco premissas: brainstorm, esboço, decisão, protótipo e experimentação.
Obviamente, muitas vezes houve adaptações à proposta do negócio. E, claro, ao longo do tempo aconteceram mudanças para acompanhar as demandas de seus clientes. Hoje, sabe-se que mesmo microempreendimentos podem se beneficiar dessas ideias. Ainda mais porque sem dúvida a inovação abre caminhos.
Para entender essa dinâmica, o escritor David L. Rogers especialista nesse tema recorre a cinco pontos-chaves (CCDIV):
1. Rede de Clientes: considera a participação deles como algo determinante para o sucesso das ações implementadas. Exatamente, porque os trata como atores com aspirações e necessidades próprias. Por sua vez, se conectam e influenciam mutuamente todo o tempo;
2. Competição: até então havia uma concepção exata de concorrentes e aliados clássicos. Hoje,devido à globalização nem sempre essa definição é precisa, por isso, mesmo nota-se a pertinência de modelos de negócios colaborativos e interdependentes.
Com isso, a competição se volta para excelência no atendimento bem como engajamento neste contexto;
3. Dados estruturados: é por meio da estruturação e análise desses dados que se justificam as mudanças. Sobretudo, quando se comprova padrões inesperados seja na percepção do produto/ serviço. Em último caso, pode definir o perfil e voz do empreendimento;
4. Inovação: sem dúvida é algo que surpreende, principalmente se atender demandas emergentes no mercado. Contudo, a melhor estratégia nesse sentido é o teste e aprendizado contínuo. Assim como aceitar o erro e fracasso como parte do processo;
5. Proposta de valor: embora a ideia seja antiga considera-se a importância de tirar mais proveito de oportunidades. Assim como oferecer a melhor entrega possível nesse cenário. Afinal, é dessa forma que ocorre a diferenciação nesta perspectiva .
Diante de tantos desafios, certamente, quem consegue absorver rapidamente todas essas mudanças ganha o status de disruptiva.
Mas todas tecnologias em algum momento foram disruptivas em seu tempo, certo? Na verdade, essa é a lógica, tanto que o exemplo clássico é a eletricidade. De fato, foi algo que transformou relações sociais e laborais no mundo inteiro.
Logo, antes de diferenciar dessa forma considere se realmente houve transição real. Para checar isso o autor observa a análise de alguns parâmetros são eles:
Obviamente, acompanhar a revolução digital ainda é algo complexo para a maioria dos empreendedores brasileiros. Se você se encontra nessa situação, portanto, não desanime.
Para ter ideia disso, o país ocupa a 62ª posição no Índice Global de Inovação (IGI). Vale lembrar que o estudo de referência do ano 2020 avalia ainda mais 131 países.
Embora a situação reflita um panorama baixo de investimentos governamentais, sobretudo na educação e infraestrutura há possibilidade de reversão desse quadro. Para isso, observa-se a necessidade de adoção de alguns procedimentos estratégicos, como:
● Explore suas redes de clientes: foque em iniciativas de marketing seja inbound ou outbound. Assim como tenha especial atenção à jornada do cliente. Conheça bem o perfil de suas personas e busque extrair insights desse comportamento;
● Construa plataformas (soluções) não apenas produtos: além disso, reformule o modelo de negócio sempre que necessário. Só assim para manter-se consistente neste contexto. Ainda como esteja atento aos efeitos de rede seja (in)diretos ou não;
● Converta dados em ativos: ou melhor, estabeleça um padrão nesse sentido. Dê valor às informações coletadas. Aprenda a se guiar por essa pesquisa e validação contínua;
● Inove por experimentação rápida: para isso não abra mão de experiências divergentes e convergentes. Amplie horizontes por meio do MVP (produto mínimo viável) essa é a metodologia usada por grandes conglomerados para escalonar;
● Adapte sua proposta de valor: considere os movimentos de seu mercado de atuação. Procure, ainda, incorporar iniciativas para se adaptar às demandas de seus clientes.
Naturalmente, diante de tantas questões pertinentes trazidas pela revolução digital vale considerar o auxílio de uma consultoria estratégica. Ainda mais, porque trata-se de uma evolução constante e irreversível essencial para a sobrevivência neste cenário.
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