Nos últimos anos, mesmo com a pandemia, o ecossistema brasileiro de startups bateu recordes. Essa modalidade empresarial tem sido consideravelmente impulsionada e movimentado uma grande quantidade de investimentos.
Empresas como Nubank, PayPal fazem parte dessa modalidade. No entanto, definir o termo “startup” parece ainda ser um desafio. Afinal, o que ele significa? E como uma startup se diferencia de uma empresa mais tradicional?
Para começar, é preciso saber que uma startup é uma empresa que tem como base a inovação e a resolução de dores no mercado. O seu objetivo é crescer de maneira agressiva e, para isso, o seu modelo de negócios segue características específicas.
Além disso, as startups crescem e se desenvolvem em um cenário de muitas incertezas e mudanças. Por isso, devem se adaptar facilmente ao mercado. Uma de suas características centrais é estar preparada para correr riscos.
Por fim, é importante ter em mente que uma startup sempre busca investimentos externos . Essa é a forma mais eficaz de promover o seu crescimento rápido.
Como dissemos, esse modelo de negócios tem algumas características centrais. Sem elas, uma empresa não pode ser considerada uma startup. Hoje em dia, é comum confundir as startups e as pequenas empresas — mas você verá que as duas coisas são bem diferentes.
Em primeiro lugar, o modelo de negócios de uma startup deve ser inovador. Essa é a base dessa modalidade: trazer novidades e revolucionar os diferentes setores em que se inserem. Por isso, é comum que as startups estejam muito ligadas a tecnologias diferentes e processos dinâmicos .
Esse modelo também deve ser repetível e escalável. Isso porque a ideia é que um mesmo produto ou serviço alcance o máximo de clientes possível, sem que, para isso, o custo seja alto. Essa fácil adaptação às necessidades do mercado permite um crescimento escalável — ou seja, o faturamento é alto, mas os custos aumentam em um ritmo baixo.
As startups também precisam saber se desenvolver em um cenário incerto e cheio de riscos. Até a consolidação do seu modelo de negócios ou dos seus produtos, é comum que haja muitas mudanças e reestruturações internas. E a equipe deve estar pronta para lidar com tudo isso.
Tudo bem, você já entendeu os conceitos básicos de uma startup. Mas quais são, afinal, as diferenças entre elas e as empresas tradicionais?
De modo geral, elas se baseiam em três características centrais: os objetivos de cada modalidade de empresa; como são estruturadas as estratégias de crescimento e planejamento; e a cultura organizacional.
Uma empresa tradicional tem como foco a rentabilidade e um valor de mercado estável a longo prazo. O que importa é construir um negócio que dure e que traga bons resultados conforme se desenvolve, sempre de maneira constante.
Já as startups têm um olhar completamente diferente. O foco desses modelos de empresa é o retorno financeiro e, por isso, elas devem ter um alto potencial de crescimento. No longo prazo, é comum que elas sejam integradas a outras empresas ou se tornem unicórnios.
As empresas tradicionais se preocupam com a sobrevivência do seu negócio no mercado — sobretudo diante das concorrentes. Por isso, possuem um maior planejamento financeiro, estão preparadas para evitar situações de risco e têm uma estrutura hierárquica mais rígida.
Graças a isso, não é comum que essas empresas tenham crescimentos escaláveis. Elas também tendem a atuar em mercados mais sólidos e a ter um público-alvo bem definido e específico.
Já nas startups, os riscos são considerados “parte do negócio” e, portanto, o seu foco é a solução de problemas e a agilidade nos processos . Elas têm como objetivo atender a demandas específicas, e veem as ideias inovadoras como um diferencial.
Não é incomum que uma startup se adapte e mude rapidamente para atender a novas necessidades do mercado. Por isso, é preciso ajustar as estratégias de negócios a diferentes contextos, além de manter em mente ações que propiciem o crescimento acelerado.
A cultura organizacional de uma empresa molda a maneira como ela apresenta resultados.
Em empresas mais tradicionais, é comum lidarmos como uma cultura mais padronizada, com decisões empresariais menos ousadas. O foco não é inovar, mas construir um caminho sólido. Por isso, os objetivos tendem a ser entregar demandas e gerar um retorno constante. A empresa deve ser administrável.
Já nas startups, as decisões empresariais são, com frequência, mais inovadoras e “fora da caixa”. Graças a essa mudança de mentalidade, é preciso ter ainda mais dedicação, disciplina e planejamento, garantindo que as estratégias e decisões terão resultados positivos. É recomendado abandonar a zona de conforto e ser mais criativo.
Isso não significa, é claro, que as empresas tradicionais são “caretas” ou ultrapassadas. Na verdade, elas continuam crescendo consideravelmente no Brasil, e sua estabilidade não é um demérito. No entanto, é preciso manter em mente que o seu foco é outro e, portanto, os resultados e lucros podem demorar mais para serem expressivos.
Agora você já sabe quais são as principais diferenças entre startups e empresas tradicionais. Aproveite para entender como a consultoria estratégica pode ajudar a sua empresa a atingir melhores resultados e não deixe de entrar em contato com a Enable Ventures !
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